A Royal Enfield do Brasil anunciou o início da comercialização da linha 2023 para a Himalayan. De acordo com a empresa, a sua aventureira média passou por uma série de alterações na parte elétrica, assim como em equipamentos e até na mecânica.
E o que mudou? Segundo a empresa, sua aventureira média agora conta com comunicação CAN Bus entre a central eletrônica e os módulos, assim como acontece com os carros. A parte elétrica ainda recebeu um novo estator e um regulador de voltagem revisado e reposicionado no chassi para dar suporte à nova arquitetura eletrônica da moto.
Com este novo sistema de comunicação da central eletrônica com os módulos, a Himalayan incorporou alguns itens extras para refinar o monitoramento do funcionamento do motor. Entre eles estão elementos como sensor de posição da borboleta do acelerador e medição do volume de ar entrando no propulsor, entre outros. São itens comuns em motos modernas, mas a aventureira ainda não os possuía.
A moto também aposentou o cabo de velocímetro em favor de um sistema com sensores de velocidade nas rodas. De acordo com a empresa, o painel em si foi reformulado para "oferecer uma visualização mais aprimorada de todas as informações disponíveis".
Outras alterações incluem um botão dedicado para desligar o ABS na roda traseira, algo que pode ser útil numa situação fora-de-estrada. A Himalayan 2023 também está trazendo um parabrisa redesenhado e alteração nos assentos, que ganharam com material mais firme.
Nas alterações mecânicas da Royal Enfield Himalayan 2023 foi instalado um novo coletor de admissão e caixa do filtro de ar. O catalisador foi reposicionado, agora instalado em posição vertical logo na saída do motor. A empresa cita as melhorias que os elementos novos geram para a moto, mas são medidas que, na realidade, afetam as emissões de ruídos e poluentes da moto, adequando-a às normas vigentes.
A Royal Enfield Himalayan 2023 permanece sendo equipada com o mesmo propulsor que a acompanha desde 2019, quando foi apresentada no Brasil ainda no início daquele ano. O monocilíndrico de 411 cm³ tem arrefecimento a ar, auxiliado por radiador de óleo e alimentado por injeção eletrônica. Ele entregava na linha 2022 24,5 cv de potência e 3,2 kgfm de torque, sendo atrelado a um câmbio de 5 marchas. Como foram feitas alterações de central eletrônica, admissão e escape, é possível que os números tenham mudado.
Fonte: Motor1